Muitos desejam a volta de jesus. Mas se o conhecimento que ele tem para gerar o progresso tão desejado já foi passado, para que se deseja a sua volta?
As pessoas não desejam as suas palavras ou ensinamentos. Elas querem os seus milagres, que os seus sofrimentos e agonias sejam sanadas por alguém e, na impossibilidade de perceber a existência de alguém presente aqui para satisfazer essas vontades, vinculam que isso só seja possível com um milagre. Já que Jesus é a referência de fazedor de milagres, elas o buscam, o chamam e o esperam.
Não querem Jesus. Querem o seu poder para uso pessoal. Então se tivessem esse poder elas o usariam para o próprio benefício, satisfazendo-se.
Interessante analisar que heróis, pessoas vistas como boas, são quem usa os seus poderes para o bem do outro. Já os vilões, pessoas consideradas ruins ou más, são quem usa os seus poderes para o benefício próprio. Com isso pode-se perceber que essas pessoas que clamam por milagres ou por Jesus seriam vilãs se tivesse os seus poderes. Elas seriam ruins. Contudo, a incapacidade de realizar a ação impede que sejam percebidas como ruins, porém a essência (personalidade) não muda. Esse também é o motivo de muitas pessoas acreditarem que O poder corrompe. Somente ao ter o poder que a pessoa pode mostrar toda a sua personalidade através de suas ações, as quais são julgadas como certas ou erradas pelos demais. Quem não tem poder, não pode fazer o que deseja, implicando na impossibilidade de ação e, consequentemente, o comportamento que condiz com a sua personalidade, o qual é julgado pela sociedade.
Qual a diferença entre essas pessoas que buscam Jesus para usufruir de seu poder e as pessoas que possuem o poder de fazer o que desejam e sanar as suas dores ou incômodos além da diferença de que umas possuem o poder para fazer e outras não? A essência é a mesma.