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Pensamentos

Premissas são as informações que temos, advindas de todas as maneiras que podemos perceber. Pode ser intelectual, emocional, visual, auditiva, tátil e todas que podemos ter ou sentir.

Os pensamentos são a racionalização lógica de premissas, unido-as de maneira coerente. A conclusão do pensamento é a opinião.

São poucos os pensamentos que temos consciência. Normalmente acessamos a nossa opinião, a qual é a conclusão do pensamento, e, para sustentá-la, visando convencer outros de que há coerência e que devem concordar com esta, buscamos argumentos para tal, sem procurar o real motivo dela existir.

Somente estes poucos pensamentos, que temos consciência e que podemos controlar ou alterar. Os demais, por não controlarmos e não sabermos que existem, nos são percebidos como algo que não é nosso, que não são criados por nós, e, se não são feitos por nós, são criados por terceiros. Logo, procuramos os culpados ou responsáveis por tais pensamentos e o que é derivado deles: as conclusões.

Exemplo disso são reações que são contrárias ao que falamos. Todas as nossas ações são resultados de nossas opiniões, conclusões e pensamentos, mesmo que não tenhamos consciência destes. Quando agimos de maneira contraditória, culpamos alguém por reagirmos assim, responsabilizando terceiros por “nos fazer a agir” de uma forma que nós mesmos não concordamos, evidenciando que não temos consciência do que pensamos e que, por isso, não aceitamos que seja nosso, mas vindo de outro.

É com esta percepção que culpamos outros por nos fazerem sentir algo, que são premissas usadas em nosso pensamento, e, por conseguinte, por termos as opiniões que temos. É dentro dessa estrutura que as pessoas culpam e responsabilizam outras por elas mesmas sentirem raiva ou ódio de alguém, por exemplo.

O pensamento é:

 

Premissa 1: o outro faz algo (percepção sensorial corporal).

Premissa 2: eu não gosto deste algo (percepção emocional).

Conclusão: eu não gosto do outro.

 

Premissa 1: eu não gosto do outro (percepção emocional).

Premissa 2: eu sou uma boa pessoa e sem defeitos (percepção interna emocional).

Conclusão: o outro é a causa do meu mal-estar.

 

Como a conclusão de um pensamento é uma premissa de outro muitas vezes, como explicitado acima, acabamos por responsabilizar terceiros pelo que sentimos e por opiniões negativas acerca de um assunto ou alguém que temos.

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