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O que é o espírito II

Como visto em O que é o espírito e Todo mundo é espiritualista, o espírito é comumente tido como a parte invisível do ser humano com diversos nomes tal como alma e não tem uma explicação clara por ser invisível, desconhecido e mesclado com as sensações corporais.

 

A consciência é percepção do que sentimos, ainda que de forma primitiva, fracionada e desorganizada, mas não é o que define sentimentos. Pensamos sobre o que nos afeta e isso significa que pensamos sobre o que estimula nossos sentimentos. Pensamos em formas de satisfazer nossas vontades e evitar o que é desagradável sendo, portanto, um pequeno ponto do grande iceberg que é a nossa mistura de sentimentos.

 

Os sentimentos são a maneira como sentimos ou percebemos o mundo. Por isso que o corpo que temos afeta tanto o espírito: ele é uma forma de sentir o mundo e é através disso que os espíritos evoluem (aprendem) ao longo da reencarnação. A cada nova vida, uma gama de aprendizados pelas experiências corporais e pelos limites que o corpo nos impõe. para aprendermos através das experiências corporais as diversas características que existem no mundo.

 

Uma vez tendo aprendido o que se pode aprender na escola chamada Terra, vamos para outras onde teremos outros corpos que sentem esses “novos” mundos de forma diferente e, assim, continuamos a vida, a qual nada mais é do que aprender sobre o lugar onde estamos ou estivemos.

 

Podemos aprender através de conhecemos alheios como fazemos no planeta como em livros, observações e companhia de quem conta o próprio relato. Como este aprendizado requer esforço e mente aberta, dois itens de grande dificuldade para aqueles que se abrigam no orbe terrestre, as pessoas por aqui tendem a aprender com a experiência através da própria vivência e, assim, a reencarnação passa a ser fundamental uma vez que é a única forma de aprendizado para tais pessoas.

 

De forma sucinta, direta e clara, espírito é a coletânea de sentimentos que temos enquanto a consciência é o conhecimento sobre tal assunto. Dessa maneira, tudo que sente é espírito, mas como saber o que ou quem sente algo?

 

Usamos da empatia para pressupor o que o outro sente. Quanto mais parecidos somos, mais concluímos que sentimos a mesma coisa e, por causa disso, no unimos a pessoas similares.

 

Buscamos pessoas que desejam o mesmo que nós; usamos de técnicas sociais como chantagens, persuasão e ameaças para se impor sobre o outro porque sabemos que ele sentirá medo e, portanto, nos obedecerá; usamos da técnica de tentar nos ver no lugar do outro para tentar compreendê-lo; dentre outras formas. O fato é que, quanto mais nos sentimos parecidos com os outros, mais acreditamos que temos os mesmos sentimentos. Por conta disso concluímos que pessoas sentem raiva, paixão, desejo, pena e compaixão: porque nós sentimos. Tanto é que psicopatas não compreendem os demais porque não possuem a capacidade de “sentir” o que o outro sente.

 

Assim, acreditamos que humanos sintam as mesmas coisas enquanto pedras, objetos totalmente diferentes, sejam apáticas, ou seja, sem sentimentos. Já os cachorros e outros bichos possuem mais simpatia e, devido à similaridade de se moverem, de terem um coração e sangue vermelho, acreditamos que seja parecidos o suficiente para compartilharem sentimentos de sofrimento, dor, tristeza e alegria. Já os fungos é tido como uma classe de ser vivo, porém é muito diferente e, portanto, não temos pena ou compaixão por eles assim como pelas bactérias.

 

Quanto mais parecido, mais acreditamos que sejam iguais a nós e, portanto, sentem os mesmos sentimentos que nós e, apesar de não sentirmos o que o outro sente, temos certeza de conhecer os seus sentimentos. Apenas por empatia e é dessa maneira que também julgamos ter espírito ou não: facilmente acreditamos que pessoas e animais tenham espíritos enquanto estruturas muitos diferentes sejam consideradas sem espírito.

 

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