Milagre ou sorte:
Evento incompreendido que gera bom resultado.
Tomar um antibiótico sem saber que é antibiótico enquanto tem uma infecção bacteriana e se curar é considerado um milagre.
Chás antibióticos curaram pessoas no passado. Eram chás milagrosos já que não se sabia como funcionavam.
Por ser bom (prazeroso) muitas pessoas associam com o que acreditam ser bom. Assim, as pessoas que acreditam em deus milagroso ou bom, rapidamente associa que ele é o responsável pelo milagre “explicando” como o fenômeno aconteceu (veja Como explicar o que não se entende).
Fatalidade ou azar:
Evento incompreendido que gera resultado fatal.
Da mesma forma que o milagre é associado a uma entidade benéfica a fatalidade é associada a algo ruim, seja um deus ruim que castiga, demônios ou outras ideias consideradas ruins.
No momento em que se compreende o fenômeno ele perde a sua característica de milagre ou fatalidade. Isso revela que o milagre ou a fatalidade não são em si fatos milagrosos ou fatais, mas que nós interpretamos assim por falta de conhecimento acerca do evento.
É com isso que as religiões perdem credibilidade e a ciência ganha. Quanto mais se entende o mundo mais crível é a ciência que o compreende e explica e menos crível é a religião que explica através de fé (crença sem evidências). Veja mais em Ciência X Religião e Hipocrisia: certa ou errada? Boa ou ruim? Por quê?
E para entender mais sobre o que motiva as pessoas buscarem a religião veja em Esperança e altruísmo e Hipocrisia: certa ou errada? Boa ou ruim? Por quê?