A humanidade sofreu com a fome por quase a sua existência inteira. Fome, guerras e doenças são as companhias da espécie desde seu surgimento, assim como acontece em várias outras espécies.
Mudanças de clima como temporais ou períodos de seca poderiam significar períodos de fome uma vez que frutos e caças eram perdidos ou levados para outros locais.
O ser humano é um espírito ou alma ou qualquer outro nome que se queira dar que “veste” um corpo humano que possui a sua própria fisiologia. Esta roupa é trocada diversas vezes, apesar de não nos lembrarmos disso com facilidade por nos apegarmos demasiadamente na última que vestimos.
“Vão-se os anéis (roupas) e ficam-se os dedos (espírito/alma)” e este processo é repetido diversas vezes.
O campo emocional de uma pessoa não é alterado com a troca de vestimenta, o que faz com que sentimentos se perpetuem na próxima roupa. Embora a pessoa não se lembre de acontecimentos por estes seres guardados no corpo fisiológico, o qual é trocado, a lembrança emocional (percepção emocional) é mantida. Dessa forma traumas de outras vidas, os quais são memórias emocionais de períodos que usava outra roupa, se mantém na nova roupa e, sem ter as lembranças, as pessoas ficam confusas: de onde vem essa sensação “inexplicável”?
Não é inexplicável. Nada é inexplicável. Nós que não sabemos tudo.
Fome, doenças e guerras, além de serem comuns na espécie, também causam muito sofrimento (dor no campo emocional), o que gera memória emocional. Dessa forma, muitas pessoas provavelmente possuem essas sensações desagradáveis sem entenderem a sua origem. Neste contexto, surge uma pergunta: visto que o ser humano é pendular e para evitar passar por um momento traumático ou de muito sofrimento tende a evita-lo de todas as maneiras possíveis, pendendo para o lado oposto, ou seja, se excede num lado para evitar o outro, será que um dos motivos da epidemia de obesidade da humanidade na atualidade é fruto de trauma de fome de outras vidas, como em guerras vividas e esquecidas, mas emocionalmente lembradas? Esta hipótese significa que, para evitar passar fome, a pessoa come demasiadamente, o que gera a obesidade, fazendo-a pender para o lado oposto da fome.
Claro que é só uma hipótese e, ainda assim, seria uma explicação parcial se for verdade porque o próprio corpo humano possui suas características que também contribuem para tal quadro.