Pular para o conteúdo

Habilidades e concretização

O ser humano é motivado a agir por causa de suas vontades, desde as mais básicas, que o leva a sobreviver, até as mais elaboradas, que o faz buscar por satisfações emocionais, sem risco de prejuízo orgânico (físico).

Quando o indivíduo consegue alcançar o que deseja, satisfazendo-se por si mesmo, ele é ativo em sua vida, concretizando as suas vontades. Isso fornece a sensação de confiança em si mesmo (a pessoa acredita/sente que conseguirá o resultado), o que age como estímulo para ele buscar se satisfazer. Contudo, quando ele não consegue o que quer, ele se frustra, se deprime e perde a confiança.

Buscar outra pessoa que o satisfaça, provendo diretamente o que ele quer é uma forma de conseguir alcançar o objetivo e, para tal, habilidades sociais são importantes para convencer o outro a fazer por ele.

A falta de confiança faz o indivíduo não acreditar em sua habilidade e, quando isso acontece repetidamente, o indivíduo entra numa situação de se achar sem capacidade para nada, ficando passivo na própria vida.

É na passividade (ou incompetência por não conseguir o que quer) misturada com o desejo, que ideias de milagres começam a surgir na mente. É uma forma da mente sustentar a possibilidade de satisfação com a realidade da pessoa não se satisfazer. O próximo passo é exigir que tal ideia seja concretizada e o pensamento de “eu quero” se transforma em “eu tenho o direito de que alguém me dê”. Assim desejos se tornam direitos.

Ser passivo é isso: esperar que algo aconteça, que as situações funcionem, que os problemas se resolvam sem fazer nada, sem gerar uma ação, sem tomar uma atitude. Pessoas assim são sonhadoras porque vivem sonhando com um mundo onde serão felizes porque os seus desejos serão atendidos. O mundo real, onde estão e vivem, é cruel, triste e sofrido para elas. É um mundo de carências, faltas e escassez, onde não há alegrias, prazeres, satisfações ou felicidade. Por isso são pessoas deprimidas ou revoltadas com o mundo: elas odeiam a situação que vivem, por não terem o que querem, e culpam o mundo por tal, já que o pensamento que nutrem é de que algo ou alguém (o mundo) deve saciá-las. A tristeza é advinda da frustração de não viver o que quer, sendo a reação emocional de não ter o que se deseja.

Há pessoas passivas revoltadas, que criam brigas e exigem de outros que as suas vontades sejam saciadas. Manifestações são exemplo de várias pessoas agindo assim: elas querem algo que não conseguem por conta própria, se juntam para somar força social e então reclamam e exigem que algo (uma entidade por exemplo) ou alguém as sacie. Elas são pessoas passivas em suas próprias vidas, na vida privada, mas não na vida social.

Já as pessoas passivas deprimidas não possuem nem a motivação de tentar se impor. Às vezes a estratégia é se calar e se vitimizar para criar a sensação de culpa no outro. Quando o outro aceita a culpa, busca se desfazer de tal emoção por sê-la desagradável e, para tal, alegrar a “vítima” satisfazendo a sua vontade é uma forma de consegui-lo. Porém, quando isso não acontece, a pessoa que se vitimiza vive triste, não age e, então, permanece na situação em que está.

É por conta disso ser passivo na própria vida não gera resultado: a pessoa não cria o que quer, apenas alimenta a esperança que um dia alguém a proverá e cria raiva de quem não age de forma a satisfazê-la. É uma forma de responsabilizar terceiros por sua própria frustração.

Sensação de fome à desagradávelà problema

Provocada pelo estômago vazio

 

Muito tempo sem ingerir alimento

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *