Deus é a razão,
todas as suas formas de extensão.
É o argumento do coração
a lógica da mente
a informação consciente
o motivo do pensamento
é o completo entendimento.
Deus é a completa natureza,
é a plenitude em toda a sua robusteza.
Para quem sente falta de algo determinado
estipula que isto seja Deus disfarçado.
Os céticos creem em Deus em sua forma mais evidente,
eles o veem de forma prática e precisa
através de seus olhos e interpretação de suas mentes
Deus é simplesmente a própria vida.
Os solitários o veem distante e impalpável
alguém intocável,
uma pessoa bondosa inimaginável
que lhes dá uma sensação agradável.
Os desesperados acreditam que Deus seja esperança,
é a expectativa de melhorias,
porém sem forma definida,
mas onde depositam toda a sua confiança.
O carente pensa que Deus seja o salvador,
aquele que resolverá a sua dor
algo ou alguém que pode os seus problemas solucionar
e as suas feridas cicatrizar.
Em tudo se reflete a nossa essência.
A nossa definição de Deus mostra o que temos,
mas principalmente a nossa carência
deixando claro o que queremos.
Diante de uma situação
a qual não sabemos lidar,
apelamos para a imaginação
onde tudo pode se realizar.
Assim imaginamos o que seja esta entidade
dotada de todas as capacidades
Dentre o que desejamos
e misturado com o que entendemos
nós o promulgamos
dentro do que concebemos.