Pular para o conteúdo

O homem social

A sociedade remota se organizava por formas de trabalho. Homens possuíam mais força muscular, então exerciam atividades que necessitavam de tal habilidade, e as mulheres faziam as atividades que conseguissem.

Por tempos homens provinham os demais através de suas habilidades e se adaptou ou se acostumou a isso. Daí que para muitos homens a função masculina seja de prover o sustento. Contudo, muita coisa mudou e força física não é essencial para garantir os suprimentos. Novos trabalhos foram gerados e as mulheres têm habilidades para exercê-los. Porém, muitos homens ainda se sentem bem com a ideia de prover a família, sendo um dos componentes que lhes satisfaz.
Com as mulheres também sendo tais provedoras, resta aos homens se adaptarem a este novo cenário, coisa que já está em andamento.

O homem trabalhava fora de casa e a mulher dentro de casa e essa era a definição de homem e mulher no meio social. O vínculo afetivo com os familiares se dava através da mulher por conta disso. Festas, socialização e eventos eram coordenados por mulheres, enquanto os homens bancavam o evento (provinham). Isso era aceitável e visto como correto ou bom. No entanto, as mulheres passaram a ter este mesmo papel de provedoras, mas sem abandonar a parte afetiva familiar. Então, por que o homem não pode fazê-la também?

Uma nova geração de homens se forma, a qual investe em relacionamento com os familiares. A função do pai era prover a família financeiramente/materialmente e aqueles que davam atenção ou carinho para os filhos eram vistos como gentis e chamavam atenção por conta disso e, muitas vezes, tal comportamento era reprimido, uma vez que não era o normal, comum ou esperado. Eles eram/são vistos como ótimos pais, enquanto que a mesma atividade para a mulher era vista como básica, essencial ou indispensável. Elas eram/são apenas mãe, pois é obrigação delas.

Agora essa gentileza é uma obrigação. Apenas sustentar a família não é o bastante, é necessário satisfazê-la emocionalmente também. Os antigos “bons” pais são apenas pais, cumprindo com os seus deveres e os demais não são considerados pais (na prática).

Pais mais comprometidos e que participam ativamente da vida da família estão sendo desenvolvidos por estímulos múltiplos. Aqueles que já desejavam isso podem expressar afeição com menos repúdio social. Leis e regras impõem responsabilidade para com os familiares e novos exemplos ajudam a essas pessoas a se adaptarem a este novo mundo.

Habilidades sociais são mais exigidas para com os homens e desenvolvê-las é essencial para os seus sucessos.
Cabe a eles aprenderem como puderem e aos demais a ensinarem como for possível.

A sociedade é feita de indivíduos. Estamos todos conectados, portanto, somos todos parcialmente responsáveis pelos resultados do coletivo.
Quando fazemos o nosso melhor, bons resultados estarão por vir.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *