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Uma vida em guerra

Para muitos, a melhor defesa é o ataque. O inimigo se mantém ocupado tentando se defender e, dessa forma, não contra ataca. Com o inimigo ocupado, a vulnerabilidade não é percebida, diminuindo as chances de ser atacado e ferido.

Além disso, atacar repetidamente pode levar à vitória permanente, ao aniquilar o adversário ou inimigo. Quando isso acontece, o medo de ser atacado acaba, o que promove uma sensação de alívio e menor necessidade de ficar e em alerta, sensação desagradável.

Assim funciona muitas pessoas, atacando emocional ou psicologicamente os demais indivíduos para que estes se ocupem tentando se defender enquanto que o atacante se sente mais livre e com menos medo de receber um golpe, ou seja, de receber aquilo que ele mesmo fez.

As pessoas atacam por medo de serem atacadas. Machucam por medo de serem machucadas. As pessoas reagem com medo de que o outro agirá como elas mesmas agem quando lhes é possível. Assim há várias pessoas focadas em criticar outras sem descanso e não percebem si mesmas. O objetivo é atacar e colocar o foco do ataque no outro para evitar ser o alvo e sofrer com isso.

Por conta desse pensamento e forma de agir que não entendem quem age diferente e estranham quando alguém não quer atacar. Por terem o pensamento de atacar, desconfiam das intenções de quem não aja de tal maneira por falta de compreensão e aceitação de que aja quem pense diferente.

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