O ser humano é emotivo e reativo. Desconhece o motivo de suas atitudes e escolhas.
Muitas vezes nos sentimos refém de algo ou alguém e às vezes não sabemos sequer distinguir de que ou de quem, apenas sentimos que não temos o controle e que, por isso, somos controlados, como se fôssemos marionetes de algo invisível que tem poder sobre nós.
Isso acontece porque desconhecemos as razões que nos levam a agir como agimos. Parece existir uma força que desconhecemos nos controlando, levando-nos a agir de maneira “impensada”, “não apropriada” ou “ilógica”.
No fundo somos reféns de nossas emoções e nossos sentimentos, os quais são as nossas motivações.
Nós desconhecemos o campo emocional, não sabemos identificar o que sentimos, a intensidade de nossas emoções e sentimentos, nem o que as gera, como alimentamos isso, como as expressamos ou outras características de tal parte de nossa vida. Por não sabermos sobre tal assunto, o ignoramos e acreditamos não existir, uma forma de evitar uma realidade que não gostamos e conseguirmos um bem-estar momentâneo. Leia mais em A confusão e um pensamento, Por que confundimos desejos com realidade, Ciência X Religião, A lógica emocional da divindade, Delírios saudáveis e Delírios saudáveis II (colocar link).
Embora tenhamos a percepção, já que percebermos algumas emoções, por não compreendermos tal assunto nós o desprezamos, reduzindo a sua importância e nos focamos naqueles que parecem ser mais reais ou concretos, perceptíveis aos sentidos físicos do corpo já que estes são mais intensos e, portanto, temos mais certeza acerca destes.
Tentamos explicar e entender o mundo através do que conhecemos e acreditamos e, assim, rapidamente tentamos explicar que as nossas emoções são produto de uma situação ou de alguém, fatores que conhecemos por ver de forma mais clara e perceptível através dos sentidos físicos como a visão.
Com isso, responsabilizamos e culpamos terceiros por nossas emoções. Como estas são a origem do nosso comportamento, nós os responsabilizamos também por nossas atitudes. Portanto, quando nos sentimos presos ou forçados a agir de uma determinada maneira que consideramos errada quando pensamos a respeito, culpamos alguém ou algo por esta NOSSA conduta.
Por agirmos contra o que acreditamos ser correto, entramos num conflito. Não conseguir agir conforme as ideias que julgamos acreditar e que pregamos com palavras nos dá uma sensação muito desagradável, diminuindo a nossa credibilidade por não conseguirmos provar que o que alegamos seja passível de praticar ou por ser incoerente conosco mesmos.
Sabemos pouco sobre nós mesmos. Além disso, por sermos muito inconscientes de nós mesmos, reagimos ao mundo e aos eventos que acontecem sem compreender o que de fato acontece.
O que nos chega à mente são conclusões de pensamentos inconscientes, porém lógicos. Como compreender uma conclusão sem conhecer as premissas e as suas ligações que geram a conclusão?
O objetivo do blog é expressar observações e estudar o pensamento popularmente aceito, tido como senso-comum, desde a sua origem até a tentativa de implementá-lo na prática bem como esclarecer os dogmas e compreendê-los.
Como muitos pensamentos amplamente discursados vão contra a realidade rotineira, também desejo entender tal realidade, bem como a interação entre ambos: os pensamentos discursados e os pensamentos praticados. Além disso, a forma que as pessoas lidam com tal situação é importante, já que explica como a sociedade se comporta e vive através de amostras de indivíduos.
Somente compreendendo todo o raciocínio é que podemos entender o resultado final, concretizado pela decisão e pela ação. Portanto, focar unicamente no resultado, desejando alterá-lo sem saber como é criado e quais fatores colaboram para a sua existência, é burrice.
Como não conhecemos o raciocínio, é necessário fazer o pensamento ao contrário, indo da conclusão para as premissas.
Provocações reflexivas são o estímulo para uma mente começar a pensar.
Focar no pensamento e nas ideias gera resultado sobre estes. Focar em pessoas que os alegam é usar de habilidades sociais para se sentir melhor em comparação ao outro. O objetivo é o desenvolvimento do pensamento, não de se comparar com outros.
Mais mentes pensando, explicando o raciocínio, desde as premissas até chegar à conclusão, é somar informações bem como ensinar a quem sabe menos. Quanto mais mentes pensando, mais fácil e rápido percebe-se a realidade e se obtém resultados.
O ser humano se aglomera em grupos sociais para somar habilidades e chegar a um resultado melhor, mais vantajoso ou mais rápido. Com o pensamento não é diferente.
Leem,
pensem,
e comentem explicando o raciocínio.
Todos os raciocínios e explicações colaboram para novas ideias.
E acima de tudo: aproveitem!
Todos os comentários explicativos ou argumentativos são sempre bem-vindos.
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