Empatia é a base do relacionamento humano. Empatia não é compaixão, mas compreensão sobre o sentimento alheio, o que motiva o outro a agir. Saber disso é fundamental para impor uma regra baseada em persuasão ou ameaça. Caso se desconhece o sentimento alheio (por não ter empatia), enfim não há como ameaçar para manipular o comportamento do outro e ameaças e manipulações são as essências das relações humanas. É justamente por saber como o outro se sente perante uma situação que é possível persuadi-lo ou ameaçá-lo, manipulando o seu comportamento através do seu bem estar emocional.
Uma sociedade sem empatia necessita da crença da palavra onde cada um cumpre o que promete. Se isso não for funcional e não houver empatia, a sociedade não funciona.
A sociedade em que vivemos é mista. Não temos empatia por todos, razão pela qual não compreendemos todos; não acreditamos nas promessas de todos e nem todos cumprem com suas palavras. Tudo é incerto, mas em todas as áreas há funcionamento insuficiente para que a sociedade permaneça com sua dinâmica.
A empatia é o que nos faz compreender como se sente um personagem numa história, uma pessoa que vemos ou uma situação que observamos. Empatia é compreensão emocional, e não precisa ser consciente. Ademais, ter compreensão sobre o outro não significa ter de agir de alguma maneira específica já que sentimento e ação são coisas distintas. Podemos compreender e nada fazer; podemos compreender e termos pena; podemos compreender e admirar; podemos compreender e aprender um pouco mais; podemos aprender e expressar nossa admiração; podemos aprender e praticar o aprendizado em nossa própria vida…
Compaixão é pena, dó. É outro assunto.
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