Rótulos são características gerais que servem para dar alguma ideia sobre o objetivo a ser analisado ou conhecido. Um rótulo de embalagem serve para informar o conteúdo da mesma, comunicando as suas propriedades, o seu objetivo, cuidados e outras informações. Para pessoas os rótulos são formas de agrupá-la com semelhantes por compartilharem das mesmas características.
Assim como analisamos um produto rapidamente por sua embalagem, fazemos com as pessoas. Com os produtos nós avaliamos o seu conteúdo e se serve para o nosso objetivo e com as pessoas nós avaliamos (rapidamente) os traços de personalidade delas para escolhemos a melhor maneira de abordá-la/trata-la.
Falar que alguém seja uma mulher dar informações de que ela possui útero, provavelmente cabelo comprido, usa maquiagem, salto alto, é melhor em fazer tarefas da casa do que homens e outras características mais comuns e mulheres. Esse rótulo “mulher” indica várias características que são encontradas comumente em mulheres e é por conta dessas características que não tratamos essa pessoa como qualquer outra ou igual a outra. Nós levamos em consideração a sua individualidade no tratamento que a damos e parte dessa individualidade é possuir as características citadas.
Dizer que essa mulher tem 50 anos concede mais informações prováveis, como a possibilidade de ter passado pela menopausa, e problemas fisiológicos advindos dessa fase, a grande possibilidade de ter tido filho, de ter rugas, de ter uma mentalidade mais desenvolvida e outras. Esse novo rótulo serve para resumir essas características.
Se falamos de um bebê de 5 meses (rótulo bebê) já imaginamos uma criança pequenina, que não anda, não fala, chora, mama, não senta e pede colo. São muitas características resumidas no rótulo “bebê”.
Tudo isso mostra as probabilidades de ter determinadas características. Serve para termos uma ideia de como tratar e nos relacionar com esta pessoa (ou objeto) antes de conhecê-la facilitando termos o comportamento mais desejável.
Não atualizar as informações ao conhecer a pessoa ou objeto, desconsiderando as características individuais, e prezar pelo rótulo (ideia generalizada/ ideia do grupo) é outro assunto e é pessoal, já que nem todas as pessoas agirão dessa maneira. Ademais é uma burrice, pois acredita na ideia e ignora a realidade.